(Publicado originalmente em A Royal Priesthood: The Use of the Bible Ethically and Politically, ed. C. Bartholemew, 2002, Carlisle: Paternoster, 173–193.)
N. T. Wright
Nós nos distanciamos rapidamente nos últimos anos da antiga separação, que era presumida e inserida na gama de estudos bíblicos no Ocidente, entre “religião” e “política”. Passamos a perceber que tentar separar as duas coisas no mundo antigo, especialmente no Oriente Médio, é tão inútil quanto tentar fazê-lo em certas partes do mundo moderno. Há agora um salto qüântico se realizando para longe da antiga forma de se ler a Bíblia, na qual certas “implicações” políticas podiam ser deduzidas aqui e ali de textos que eram (evidentemente) sobre alguma outra coisa e em que a concentração eventual em alguns textos isolados – pode-se pensar na “questão do tributo” na tradição sinótica e no notório primeiro parágrafo de Romanos 13 – eram os únicos lugares no Novo Testamento onde questões realmente políticas vieram à tona. (Até recentemente, o Apocalipse permanecia fora do cânon implícito de muitos estudiosos do Novo Testamento e, mesmo quando ele era considerado, sua marcante significância política era freqüentemente limitada a reflexões sobre o décimo terceiro capítulo.)…
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